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As comunicações sempre fizeram parte da vida dos homens e mulheres em sociedade. Primitivamente com marcas e desenhos em cavernas – as pinturas rupestres – em árvores, através da fumaça, através de tambores e seus ritmos, em fim, a humanidade sempre procurou modos mais eficazes de se comunicar. O século XIX nos apresentou a primeira máquina de transmissão de informação através do código Morse, os telégrafos, mas, que se restringiam apenas a alguns setores estratégicos, principalmente de governos e da área militar.
O primeiro aparelho de comunicação em massa criado foi o rádio. Este sim, abriu espaço para o entretenimento, para levar notícias, música, rádio-teatro e diversas formas de utilização, mas todas, unilaterais. Há apenas um emissor, os demais (massa) tenho a possibilidade de ouvir, não posso dizer minha opinião. Fica restrito ao seu círculo de amizades. Com o passar dos tempos, da televisão (também unilateral), do aprimoramento e popularização do telefone fixo, a criação de telefonia móvel, os celulares, até chegarmos à internet.
Esta, com um perfil completamente novo, abrangente, sem fronteiras, abrindo um espaço para a receptação de informações, mas também, possibilitando que seus usuários possam comentar, mandar e-mail, ou seja, há uma relação de mão dupla, tanto eu recebo informações, como tenho a possibilidade de enviar para todo o mundo, imagens, textos, vídeos, sobre a nossa cultura, sobre a nossa forma de vida, são as normas e condutas (cultura), que embora possa parecer um meio nivelador das culturas, é muito mais, uma ferramenta de pesquisa, leitura e produção de informação, como este, por exemplo.
Precisamos, ainda, fazer pressão junto ao governo, em todos os níveis, para que seja regulamentada a lei que é constitucional, mas ainda não foram reguladas. A velha mídia corporativa tenta criar uma idéia nos seus telespectadores, que tal regulação seria uma forma de obstruir ou impedir a liberdade de expressão. O que é mentira! A regulação vai democratizar as comunicações no Brasil e em suas regiões, gerar mais emprego e uma eficiente forma de evitar que nomes que são apenas suspeitos, sejam logo acusados e julgados. Aliás, julgar não é a função da imprensa.
Infelizmente, quando vi a presidenta Dilma Rousseff participando do programa global intitulado “Esquenta” que tem como apresentadora a sorridente Regina Casé, lembrei que o ministro das Comunicações é o Paulo Bernardo (frouxo) e fico me perguntando: Até quando o Brasil vai ser enganado e manipulado por essa mídia irresponsável e esvaziada de qualquer interesse realmente literário ou social? A imprensa é realmente o quarto Poder? Seria esse o papel constitucional da “grande” imprensa? A resposta está no boletim de um garoto “displicente” da nossa escola brasileira.
Professor especialista em ensino de História; Historiador Pesquisador; Escritor; membro da diretoria da Academia Russana de Cultura e Arte (ARCA); Compositor e ligado ao movimento Cultural de Russas Fez parte do Grupo Teatral Arco-Iris; membro fundador da OFICARTE Teatro e Cia; Professor na EEM - Escola Manuel Matoso Filho; Blogueiro.
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