CONFIRA TAMBÉM
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22/10/2018
É chegada a hora! Alguém poderá achar que é pessimismo ou o torcer pelo “Quanto pior melhor!”. Não e NÃO! É apenas uma tomada de consciência - pés no chão. Passou a euforia, a festa e restará a realidade que se encaminha bem nítida e não tão otimista. Por vezes e em comentários arrogantes e inoportunos, desdenhando de parceiros tradicionais, esquecem de que estamos no auge de uma crise mundial sem precedentes e sem previsão de ser contornada em curto prazo o que, de certa forma, repercutirá em nós algumas consequências, tomara que mínimas! (Vivemos em um mundo globalizado onde tudo afeta a todos!)
Despojados de quaisquer vínculos políticos ou ideológicos temos plena consciência do que se nos espera a partir de janeiro de 2011: Redução do crescimento; inflação; corte de gastos ministeriais, inclusive com suspensão de projetos (incluindo-se os do PAC - tido como a maior bandeira para eleger a Presidenta); diminuição de subsídios; arrocho salarial para o funcionalismo público; um salário mínimo só de R$ 540,00 em janeiro; reforma da Previdência, piorando-a como sempre e em sacrifício dos aposentados - eternas vítimas. Não creio nem em redução de juros para estimular o setor privado, pelo contrário! Pressinto sim aumento da taxa (já a mais cara do mundo) restringindo a tomada de empréstimos e com consequente diminuição do consumo na tentativa de conter a inflação. E haverá mais aumentos, inclusive de impostos, que de imediato anularão qualquer reposição (não aumento) salarial – no caso do mínimo já concedido com índices abaixo do IPCA. As reformas indispensáveis serão mais uma vez, por conveniências e em detrimento do País, postergadas.
As projeções aqui comentadas por si causarão impacto e perplexidade nos que se encantaram e geraram perspectivas irreais, exageradamente otimistas com as promessas eleitoreiras. Já, já os economistas - oportunistas de plantão - estarão frente as TVs tentando justificar as medidas. Mesmo diante dessas perspectivas sombrias o Sr. Luís Inácio Lula da Silva que há muito ciente de que tudo isto acontecerá preferiu calar para sair ileso (já que bem cotado nas pesquisas - fruto de estratégico e competente marketing pessoal), porquanto joga a bomba no colo da Presidenta. A ela caberá o mérito de bem conduzir a situação, mesmo que saia desgastada; isto faz parte do projeto..., atentem! Já que tida como austera terá a socorrê-la alguns Mantegas e Vacarrezzas que achar por bem compondo a sua equipe. Pior para nós que nem com o Congresso poderemos contar, posto que já combalido e a se preocupar apenas com 61,8% de aumento para os seus já polpudos salários.
Boa sorte para nós e que não paguemos mais que do que nossa culpa!
J. Hildeberto Jamacaru de AQUINO
hildebertoaquino@yahoo.com.br
Corretor e Articulista
Russas (CE)
"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons."
(Martin Luther King)
Posto isto, indigne-se por você e por todos contra as injustiças, quais forem! Clame, exija, exerça a sua cidadania ou se cale para sempre vencido.
(J. Hildeberto J. de AQUINO)
Nascido em Crato (CE). Formação: Língua Portuguesa e pós-graduado em Gestão Escolar. Ex-funcionário do Banco do Brasil, 1972/1997, assumiu em Russas em 1982. Corretor de Imóveis. Articulista (crônicas e poesias). Meu lema: "Indigne-se por você e por todos contra as injustiças, quais forem. Clame, exija, exerça a sua cidadania e não seja mais um abmudo!" José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
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