COLUNISTAS / HILDEBERTO AQUINO

DESABAFO INCONTIDO!!!

Hildeberto Aquino

11//2/14/1

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BANDIDOS de todas as tipificações - alguns verdadeiros bestas-feras, maioria sem a mínima perspectiva de ressocialização, primários e reincidentes (inúmeros com extensas fichas policiais, inclusive por prática do mesmo tipo de crime) - continuam livres, agindo, trucidando, em um processo de destruição deliberado da sociedade e em fragrante, jamais concebido, desrespeito às autoridades constituídas e por absoluto negligencio dessas. As estatísticas são alarmantes, aterrorizantes! Pior é que a sociedade já assimila, acuada, impotente, conformada e sem esboçar ações de repúdio absoluto e com a devida veemência e oportunidades requeridas. Já assistimos a cenas de terror como se próprias fossem de determinados lugares e inerentes à nossa sociedade hodierna e a isso teremos que forçosamente nos adaptar e fazer votos para não ser ou não ter em nossa família a próxima vítima. Um absurdo! A isso chamamos Estado de Direito, de Democracia? NÃO!!! Isto denota um suicídio coletivo! Demonstra-se ser a consagração do mal sobre o bem, o desmoronar de uma sociedade. É isso que queremos? NÃO! CHEGA!!!


Quem são então os verdadeiros TRANSGRESSORES?

Assalta-se, mantêm-se reféns crianças, adultos e idosos, ameaça-se, agride-se, estupra-se, rouba-se, sequestra-se e tortura-se psicologicamente, julga-se, condena-se e executa-se sumariamente, transtornam-se vidas de famílias, impunimente! Portanto, piores TRANSGRESSORES não são então os que permitem?

 
E onde atuam e em que situação se encontram os verdadeiros e indolentes TRANSGRESSORES?

Todos os locais são hoje considerados de alto risco e nenhum reduto ou instituições permanecem seguras, preservadas das ações dos meliantes visto que mutilam ou matam nos lares, universidades, escolas, templos, shoppings, restaurantes, hospitais, sinais de trânsito, estabelecimentos comerciais, ruas, parques e praças. Aliciam menores para o tráfico e prostituição; mantêm atuantes milícias das quais se valem para subjugar populações inteiras, onde bem lhes aprouver, impondo o terror enquanto ostentam armamentos de uso exclusivo das forças armadas. Invadem fóruns e quarteis, numa desmoralização generalizada até das forças militares. Ameaça-se, como se periculosos marginais fossem, mantendo-os e a seus familiares enclausurados e sob precárias escoltas, quando não torturam e matam policiais, promotores e juízes, sem distinção e ostensivamente. (Existem hoje relações com nomes de cerca de 90 juízes marcados para morrer.) Isto a qualquer dia, a qualquer hora, afrontosamente. Será que é porque a quem (os políticos) compete, têm como DEVER agir, interceder, estarão mais protegidos do que a sociedade comum que os alçou ao poder justamente para zelar pela segurança coletiva e, por isso, não se dignam enfrentar a situação haja vista já lhes ser mais cômoda e suficiente a proteção que recebem à custa dos contribuintes?

 
Em qual dos lados então os verdadeiros TRANSGRESSORES?

Se alguém reage e elimina um agressor que invade e profana o seu lar ou ambiente de trabalho, mesmo que agindo em legítima defesa, é suscetível de processo e condenação. Se o criminoso é linchado por conta da indignação de populares, aqueles que exercerem essa prática serão enquadrados criminalmente, mesmo que o Estado não tenha a si e a seus familiares assegurado o resguardo antecipado ou ocasional para evitar o crime.  Enquanto pregam a imperiosa necessidade de desarmar a população ordeira, facilita-se, ao se manterem abertas e desprotegidas as fronteiras, a introdução de armas destinadas a marginais que já detêm um verdadeiro arsenal de alto poder destrutivo. As facções criminosas já se constituem forças paralelas equiparadas às institucionais, incontestavelmente. Que se punam adequadamente os cidadãos que fizerem mau uso das suas armas de defesa, correto!, mas não lhes tirem o direito de proteger a si e aos seus. Sobreviver, a qualquer custo, é inerente ao ser humano. Desarmar indiscriminadamente se constitui um erro tático grave e imperdoável! Mas assim não se tem observado o que evidencia uma visão deturpada, transtornada e inconsequente do nosso LEGISLADOR.


Quando o clamor do povo cogita de implantar redução de idade para apenar menor infrator (muitos dos quais verdadeiros brutamontes pervertidos e irrecuperáveis, protegidos por um estatuto (ECA), distorcido e desvirtuado da nossa realidade); o fim das regalias para que as penas devam ser cumpridas na sua integralidade, portanto, nem um dia a menos do prazo de reclusão sentenciado; trabalhos obrigatórios para presos para que eles se lhes assegurem parte da própria manutenção; prisão perpétua ou pena de morte para praticantes de crimes hediondos, os de sempre, hipocritamente, valem-se de ideologias, de princípios religiosos quais forem, para se manifestar contrariamente. Ou surgem os tais defensores dos “Direitos Humanos” agindo com prontidão na sua crônica e distorcida parcialidade, visto que atuam em exclusiva defesa dos que delinquem, sem qualquer ponderação ou sentimento pelas vítimas ou seus parentes e amigos que irão amargar eternamente a dor e a saudade de um ente que vitimado. O quê lhes confere tanta predileção? Quem lhes investiu de tantos poderes? Essa instituição está acima do próprio cidadão de bem?


Enquanto aos trabalhadores comuns o Estado atribui-lhes um mísero Salário Mínimo de apenas R$. 545,00; a um professor pós-graduado, por 20 horas/aula, ludibriam com aviltantes R$. 840,00 e a um policial no início de carreira desestimulam-no com o soldo inicial em torno de R$. 1.100,00, o incoerente AUXÍLIO RECLUSÃO, que não é mais que um prêmio, um estímulo pelas atrocidades cometidas pelos meliantes pagam R$. 862,60, desde 15/07/11. Uma aberração! Um acinte! Isto decorre da visão medíocre e absolutamente distorcida dos nossos inábeis LEGISLADORES que ao invocar “aspectos humanos”, como se não humanos fossem os que padecem dos crimes dos que transgredem, ainda beneficiam a bandidagem agraciando-os com uma legislação deformada e aviltantemente protecionista. Uma brutal e inconsequente inversão de valores. Nem um centavo a mais lhes caberia além da hospedagem humana, porém discreta, sem quaisquer regalias que lhes são reservadas, merecidamente. Enquanto levianamente se alega que não há recursos para edificações de presídios e manutenção de uma boa composição policial – parte remuneratória dos policiais e estruturais das instalações -, esses abundam e são irresponsavelmente direcionados para construções ou realizações de obras faraônicas como estádios, aquários, micaretas e outras inutilidades infinitamente menos prioritárias, mas contra as quais ninguém levanta a voz em protesto.

     
Excelentíssimos LEGISLADORES que se demonstram tão benévolos, tolerantes, apáticos, insensíveis, descompromissados, inconsequentes, coniventes, irresponsáveis, desumanos e falhos na sua precária representatividade, consultamos-lhes: QUEM SÃO REALMENTE OS VERDADEIROS TRANSGRESSORES? Somente os criminosos que agem por libertos e estimulados que se tornaram por conta de uma legislação precária, anacrônica, a requerer urgentemente uma readequação, mas que o nosso já combalido Congresso posterga injustificada e criminosamente? Ou seriam mesmo nossos inaptos LEGISLADORES que por falta de adoção de medidas que inexplicavelmente e criminosamente são postergadas, justamente por aqueles a quem caberia, precavida e diligentemente parar, fazer uma reflexão e agir no interesse exclusivo de uma população exaurida, martirizada e já na iminência de agir por conta própria? O que assistimos é um Poder eivado de escândalos enquanto relapso e apático no zelo dos interesses da nossa sociedade. Até quando o cidadão será preterido? Ou não somos por Vossas Excelências considerados cidadãos? URGE, POIS QUE SE DIGNEM DESCRUZAR OS BRAÇOS E AGIR!

             
SOCIEDADE, BASTA! Por que nos calamos e aceitamos tudo com essa passividade mórbida, servil, escravista e acovardada, própria dos fracos e alienados? Por que tanta omissão e acomodamento? Por que tanta apatia, lassidão da nossa parte no exercício da nossa CIDADANIA? Por que sequer contestar abertamente, destemidamente nos dignamos, ousamos? Por que tanto medo? O que esperamos mais?


Isto não é Democracia, denota mais um regime de opressão assentida e assumida!!!

 
CIDADÃS E CIDADÃOS,

 
Dignem-se, se julgado procedente, REPASSAR este documento a um maior número de pessoas. Vocês são também responsáveis e devem se mobilizar ordenadamente. Agitem, reivindiquem, cobrem contundentemente dos seus parlamentares, especialmente quando esses saem à cata de votos e lhes exija compromisso até formal se necessário. Sigam o exemplo de outros povos que descontentes com os rumos de suas nações saem às ruas, protestam, pugnam pelos seus direitos!!! A omissão e condenável de todos os lados!

 
GRITEM, AINDA É TEMPO!!!

 
"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons."
(Martin Luther King)
 

“Quando os cidadãos temem o governo, temos uma ditadura; quando o governo teme os cidadãos, temos liberdade.” (Thomas Jefferson)

 
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
62900.000 – Russas (CE)


hildebertoaquino@yaho.com.brVisitem o Blog:  http://blogdoaquinoblogspot.com/


"Indigne-se por você e por todos contra as injustiças, quais forem! Clame, exija, exerça a sua cidadania e não seja mais um abmudo. "
(J. Hildeberto Jamacaru de AQUINO)

Hildeberto Aquino

Nascido em Crato (CE). Formação: Língua Portuguesa e pós-graduado em Gestão Escolar. Ex-funcionário do Banco do Brasil, 1972/1997, assumiu em Russas em 1982. Corretor de Imóveis. Articulista (crônicas e poesias). Meu lema: "Indigne-se por você e por todos contra as injustiças, quais forem. Clame, exija, exerça a sua cidadania e não seja mais um abmudo!" José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO

Hildeberto Aquino

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